Afinal, estamos ou não a entrar numa espécie de novos loucos anos 20? Há quem garanta que sim e trace um cenário libertário também nos relacionamentos e na vida sexual. Contudo, a realidade pode não ser bem essa.
Segundo um estudo realizado pelo Kinsey Institute nos EUA, em parceria com as conceituadas revistas Hearst, Cosmopolitan e Esquire, que auscultou duas mil pessoas, o compromisso vai sair reforçado da época pandémica.
De facto, mais de metade dos entrevistados dizem já não estar interessados em casos de apenas uma noite e 44% assume que o compromisso é agora ainda mais importante. Entre os solteiros, 52% deseja um relacionamento sério e 37% até está disposto a esperar mais tempo antes de chegar ao sexo.
Os resultados da pesquisa, divulgados recentemente por aquele instituto norte-americano no blog da Universidade de Indiana, dão também conta de uma maior consideração por fatores de saúde na abordagem do namoro e da atividade sexual, assim como de uma maior disponibilidade para novas experiências.
Neste âmbito, mais de 50% dos entrevistados dizem estar mais conscientes sobre a sua saúde sexual, nomeadamente no que toca à utilização do preservativo, e 46% refere maior envolvência em experiências íntimas.
À medida que nos libertamos das amarras da crise, os investigadores dizem que o sexo pós-pandemia vai significar menos tempo na procura por novos relacionamentos e parceiros. Vamos sim, sobretudo, exigir mais e melhor dos nossos relacionamentos atuais.